Entre o ser e o não ser Geógrafo
Se você cursa geografia já deve ter se deparado com algumas duvidas: o que faz um Geógrafo, o profissional que forma em geografia é Geógrafo e qual o mercado de trabalho para esse profissional?
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O privilégio de ser Geógrafo nos garante uma grande transitoriedade por várias áreas do conhecimento em detrimento de nossa formação interdisciplinar. Apesar de que para muitos, isso constitui um problema...É inevitável perguntarem se queremos ser professor num tom de que não há escolhas a serem feitas ou de mediocridade na nossa escolha. Essas são algumas visões reducionistas das potencialidades desse profissional.
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Será que de fato somos profissionais medíocres, sem identidade, sem direção e sem espaço no mercado, rodando em círculos em meio a tanta redundância da ciência geográfica ou somos apenas mal interpretados, julgados como mal profissional, será que nos julgam por conhecerem nosso trabalho ou por desconhecerem?
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Ficou claro que nós Geógrafos possuímos muitas atribuições e uma legislação um tanto quanto vaga, o que dá margem para que possamos fazer vários trabalhos dentro da nossa competência e aptidão, sem com isso ser antiético ou invadir a área de outros profissionais, fato que observamos frequentemente acontecer conosco. Um dos problemas a ser enfrentado é quanto ao órgão regulamentador da profissão, o CREA, que muitas vezes por favoritismo ou pela amplitude da lei, desconhecimento ou indefinição desta, barra alguns trabalhos realizados pelos Geógrafos...
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Finalmente, ser Geógrafo não é gostar do que se faz, é fazer aquilo que se ama. Talvez precisemos de um pouco mais de orgulho próprio, é isso mesmo! Bater no peito e dizer que é Geógrafo.